O que são as Dunas de São Jacinto?
Uma Reserva Natural é uma área destinada à protecção de habitats da flora e da fauna.
Uma área ao ser classificada com a categoria de Reserva Natural, tem por efeito possibilitar a adopção de medidas que permitam assegurar as condições naturais necessárias à estabilidade ou à sobrevivência de espécies, grupos de espécies, comunidades bióticas ou aspectos físicos do ambiente, quando estes requerem a intervenção humana para a sua perpetuação.
As Áreas Protegidas são assim locais privilegiados para a sensibilização e Educação Ambiental pois constituem, por vezes, últimos redutos dos valores naturais característicos de cada região.
História da Reserva
Com o tempo, a acção dos ventos dominantes do quadrante Oeste, influenciando a direcção normal da crista das ondas, aliada às correntes de circulação litoral de Norte para Sul, deu origem a uma sedimentação costeira, com a formação de duas restingas, caminhando em sentidos opostos, uma de Espinho para Sul e outra do Cabo Mondego para Norte.
Durante as marés vivas, a acção combinada do vento e das ondas sobre um banco de areia submerso, paralelo à costa, levaram à formaçao de dunas.
A barra da laguna veio sucessivamente descendo em latitude ao longo dos últimos dez séculos, até ser artificialmente estabilizada no início do século XIX no local onde hoje se encontra.
Nesta altura existiam na zona inúmeros pântanos, antros de mosquitos, responsáveis pela transmissão de doenças como a malária. Essa foi, uma das razões que levaram à secagem e drenagem das referidas zonas húmidas, a que se juntou a necessidade de fixar as areias pela florestação, o que viria a acontecer a partir do final do século XIX, pelos Serviços Florestais.
A manutenção deste espaço vital conduziu à Criação da Reserva Natural das Dunas S. Jacinto.
As Dunas de S. Jacinto ficam localizadas a norte do lugar e sede de freguesia do mesmo nome, tendo o oceano Atlântico a poente e um dos braços da Ria de Aveiro a nascente.
Nesta pouco elevada mas extensa zona de areias, com cerca de
São zonas altamente sensíveis estas formações dunares, devido à sua constituição arenosa, pelo que há todo o interesse na sua protecção e fixação como forma de impedir o avanço do mar, a salvaguarda dos terrenos de cultura e também a conservação do património faunístico, onde se destaca a colónia de garças mais setentrional do país, bem como a conservação do património florístico próprio das dunas, consideradas das mais bem conservada da Europa.
De referir ainda o potencial recreativo que a mata representa, numa zona com uma elevada carga humana, principalmente no Verão.
Localização das Dunas de S. Jacinto.
São objectivos específicos desta Reserva Natural:
A função primordial da Reserva Natural consiste em conservar, o que implica gerir e, como tal, intervir. Trata-se de agir no sentido de preservar o suporte natural facilitando a fixação e desenvolvimento de espécies vegetais e animais específicas do contexto local. Daí:
Um outro facto curioso neste domínio prende-se com a abertura de charcos, executada a partir de 1984, cujo objectivo era a constituição de um local de refúgio para os patos da Ria de Aveiro e a criação de condições para o retorno e eventual fixação de garças que,
Usufruir não é sinónimo de ocupação desenfreada, daí que, no interior da Reserva Natural de S. Jacinto, se devam observar determinadas regras que mais não visam senão a protecção de um património natural que, uma vez destruído, dificilmente poderia ser recuperado...
Chorão
Acácia
Espécies de anatídeos
Habitats
A Reserva Natural das Dunas de S. Jacinto é constituída por três zonas de características diferentes e muito próprias, cada uma delas com grande interesse para a Conservação da Natureza.
Merecem assim destaque as dunas móveis e fixas, de grande importância devido ao seu bom estado de conservação, uma mata constituída principalmente por pinheiro-bravo, mas que esconde alguns tesouros que urge descobrir, e ainda, bem no seu interior, charcos de água doce, dos quais se destaca o maior, mais conhecido por pateira, local privilegiado de passagem ou invernada para aves aquáticas migradoras.
Várias das espécies presentes estão também protegidas internacionalmente, ou seja, fazem parte dos anexos de convenções e directivas internacionais, que visam a protecção e conservação da Natureza.
Avançando para a mata, podemos encontrar pequenas manchas de folhosas e descobrir a importância de algumas áreas de cotas baixas, como pequenas clareiras encharcadas, valas de drenagem e charcos artificiais, em que aparecem espécies típicas de zonas húmidas.
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